Camisetas não tão básicas para o Verão 2010

Camiseta e calça jeans sempre foi uma dupla infalível. Ao longo de tantas revoluções e evoluções no mundo da moda, esse look ainda é indispensável em um guarda-roupa. Mas deixe de lado a camiseta branca e o jeans five pockets quase sem beneficiamento, hoje a dupla básica virou um símbolo de status e estilo. O Guia Jeanswear apresenta toda semana calças jeans bem trabalhadas, com beneficiamentos curiosos e muita criatividade nas formas, agora chegou a vez das camisetas, que para o Verão 2010 aparecem multicoloridas, estampadas e com muito brilho.

A Desigual utilizou o recurso tie-dye nas camisetas masculinas, assim como a estampa com mensagens que passam a essência da coleção da marca. No feminino, o destaque vai para as estampas desenhadas à mão, e aos elementos artesanais. Em algumas peças, a estampa curiosamente apareceu na parte interna das costas da peça (detalhe que podemos notar através do decote).

Com aplicação de cristais e estampa metalizada, a Ed Hardy mostra a personalidade da marca californiana através da estampa urbana.

A Etienne Ozeki coloca respingos de tintas na peça que tem efeito desbotado.

Com mangas bufantes, a camiseta da Fracomina vem carregada de aviamentos metalizados. O efeito do tecido mais leve com os elementos pesados equilibram a peça.

Assim como no jeanswear, a Salsa Jeans ousa nas camisetas. As peças masculinas aparecem amassadas, com estampas cintilantes, tingidas, com estampas metalizadas aplicadas aleatoriamente, dando um aspecto de suja. Um trabalho ousado, que acabou virando mais uma obra-prima do que uma peça de roupa. As femininas ganham modelagem diferenciadas e estampas mais contidas. A Salsa Jeans ainda aponta o decote profundo em "V" como tendência para o Verão 2010.

A Sweet Years Jeans apresentam camisetas femininas com estampas localizadas ou bordados multicoloridos. Algumas peças vem com aplicação de paetês transparentes em cima da estampa, só para oferecer um brilho sutil à peça.

Forte Tendência: Paetês transparentes e estampas metalizadas.

Com o pé e os olhos nos anos 80

Os anos 80 sempre serão a menina dos olhos rosa-choque e verde limão da moda. Renovam-se os desejos nas coleções, mudam as formas e as cores do espírito do nosso tempo, mas algum vestígio de nostalgia sempre se faz presente em detalhes irreverentes que andam por aí, pela paisagem urbana.

É, a década perdida não sai da cabeça e da atitude das ruas, e quando sai, vai parar nos pés e nos acessórios. No jeans, o vintage é a evidência do saudosismo, já os acessórios - especialmente os tênis multicoloridos - são uma ótima maneira de recordar a década do exagero sem excessos, de revisitar o passado sem ser redundante.

Muito mais do que a referência resgata-se a energia oitentista, colorida e divertida. E quem não tem um "pezinho" de curiosidade ou nostalgia nos anos 80, que atire a primeira ombreira - digo, pedra!










Tom Cruise, Bob Dylan, Fergie, Taís Araújo. Astros da TV, da música e do cinema, estas celebridades são alguns dos “modelos” que a marca Ray-Ban tem em seu portfólio para promover uma das marcas de óculos mais conhecidas do planeta. Voltada para o consumidor “cool”, a Ray-Ban agora concentra sua estratégia de Marketing em apoiar a arte independente e, desta forma, se aproximar mais do consumidor jovem.
Este ano, a Ray-Ban desenvolveu a promoção Colorize Kit resgatando um modelo antigo de óculos escuros personalizado por celebridades e leiloado na internet. Esta é uma das ferramentas usadas pela empresa para se diferenciar no mercado, assim como a associação da marca com o cinema.
Criado para ajudar os pilotos aviadores americanos em missões durante o dia, os modelos Ray-Ban ganharam o mundo e hoje são populares a ponto de realizar ação junto com a banda Coldplay no Brasil. Fazendo sol ou não, o objetivo da Ray-Ban é fornecer aos seus consumidores a visão diferenciada e contemporânea que ainda perdura na marca.

Confira a cobertura da BBB Verão 2010/11

Berlim, capital da irreverência fashion, recebeu nessa primeira semana de julho visitantes de toda parte do mundo. Todos foram conferir os lançamentos das grifes presentes na Bread and Butter, que voltou ao seu lugar de origem. Tempelhof, aeroporto tombado por sua história foi o espaço escolhido por Karl-Heinz Müller, diretor executivo do evento, e sua equipe para receber os milhares de visitantes presentes.

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De forma objetiva, as marcas foram separadas por setores próximos uns dos outros, o que facilitava o acesso dos visitantes ao evento. Mini carros de aeroporto e ônibus especiais transportavam os visitantes para os setores de interesse. Por ser um aeroporto antigo, considerado "mãe dos aeroportos", Tempelhof apresentou algumas deficiências como falta de escadas rolantes e elevadores. Os mesmos não foram instalados devido a polêmica entre os defensores do tombamento do patrimônio histórico de Berlim, que impediram a alteração da arquitetura do prédio. Mas está sendo estudada a possibilidade de suprir esta necessidade.

O ambiente transmitia a todo o momento a história da aeronáutica de Berlim. No lugar de malas e bagagens de diferentes povos, famosos e não famosos, que outrora recebia o aeroporto, as esteiras circulavam com os books da BBB para facilitar a distribuição aos participantes.

Novos setores surgiram como o L.O.C.K (setor de marcas Premium) para receber marcas como, Blauer, Blue Blood, Edwin, Evisu, e o setor Style Society, que abrigou marcas como Seven7, Ed Hardy, AG Adriano Goldschmied, MEK Denim, Christian Audigier, e Parasuco.

Algumas marcas criaram lindos espaços para a linha infantil como Pepe Jeans e Lee que apresentaram coleções atrativas e bem elaboradas.

Uma das grandes novidades que despertou curiosidade entre os visitantes que circulavam no setor L.O.C.K., foi a máquina que vende jeans através de cartão de crédito. O comprador escolhia o número da calça, apertava o botão e inseria o cartão. A máquina foi inspirada no mesmo modelo das de refrigerantes.

A organização do evento ofereceu aos interessados, uma visita guiada, em inglês, nos lugares mais escondidos da história do aeroporto. O evento se preocupou também com os pequenos, criando um espaço chamado B&B Kids Club que oferecia inúmeras diversões.

O Fashion Show do evento ficou por conta da G-Star Raw que, como de costume, surpreendeu os participantes mostrando a coleção de um irreverente jeanswear. Mas as estrelas não poderiam faltar como Justin Timberlake e Christian Audigier: os dois criaram um grande burburinho aos passar entre os corredores do evento.

Barbeiro, mercado de pulga e muita música fizeram parte do evento que mostrou que nasceu em Berlim, andou por Barcelona, mas sua filosofia de inovação não muda.

O Top Five da Bread and Butter Berlin uniram a Guess, Salsa Jeans, Phard, Killah e Fornarina. A Guess apresentou uma coleção que reflete bem sua filosofia: a mistura de sensualidade, juventude e aventura em jeans com lavagens fantásticas, desde o escuro ao mais claro com detalhes inspirados nos mosaicos marroquinos, estampas orientais e, algumas peças com atitudes do rock.

Outra marca que continua em destaque é a Salsa Jeans, que apresentou lavagens inovadoras altamente tecnológicas, um jeans feminino com aviamentos diferenciados lembrando semi jóias. As peças estavam mais comerciais privando o conforto.

Duas marcas em ascensão são as italianíssimas Phard e Killah, que apresentaram em suas coleções peças que chamaram atenção pelos detalhes, apostando sempre em looks teens e femininos. E a quinta marca que ganhou seu lugar de destaque foi a italiana Fornarina, que aposta na comunicação visual vestindo celebridades como Lindsay Lohan. A coleção apresentou um mix de folk, pop e rock, com destaque para os jeans com jóias.

As cores da tendência já podiam ser vistas nas ruas, e estavam presentes nos cabelos do fashionistas de Berlim: roxo, azul e laranja, acompanhados de muitos piercings e tatuagens.

As marcas brasileiras presentes no evento foram Melissa, Havaianas e Ipanema que se encontravam no setor Fashion Now.

Outros eventos em que o Guia Jeanswear marcou presença, e que aconteceram paralelamente a Bread & Butter Berlin, foram o Mercedes-Benz Fashion Week, semana de moda alemã, e a Premium, feira de marcas conceituais como DKNY.

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MASP marginal

Desde o dia 20 de novembro o Masp abriu suas portas para a arte de rua. Os entusiastas da arte urbana bem sabem a conquista que é ter uma exposição dedicada ao estilo, dentro de um dos museus mais importantes do país. São obras de Carlos Dias, Daniel Melim, Ramon Martins, Stephan Doitschinoff, Titi Freak e Zezão. A mostra, que recebeu o nome de “De dentro para fora/ De fora para dentro”, foi curada por Mariana Martins, Baixo Ribeiro e Eduardo Saretta.
Os traços e cores característicos podem ser conferidos em grandes paredes, instalações, telas, fotos e até mesmo no piso. Fora as obras, seis vídeos narram a trajetória de cada artista: desde o início, sempre com um pé no marginal, até o reconhecimento artístico por galerias de arte de várias cidades do mundo.
Sem dúvida uma oportunidade inédita e imperdível que acontece até dia 5 de fevereiro.

Tim Burton

Tim Burton ganhou espaço para expor toda sua soturna psique em forma de arte no MoMA, em NY. Na exposição, Burton escancara o que todos já suspeitávamos: além de um diretor singular, ele é um artista de alto nível. O foco da mostra é os 14 longas, uma espécie de retrospectiva que traz fotos, pinturas, rascunhos, desenhos e até curtas que nunca foram exibidos anteriormente. E ainda dentro de seu universo, Tim compartilha com o público trabalhos da sua época da faculdade. Tudo exposto tem um tom de ineditismo, e claro que materiais do super-fresco Alice no País das Maravilhas, também estão lá. Uma mostra imperdível, para quem passar por Nova Iorque nos próximos meses. Confira algumas imagens da mostra:

Street art: grafites que enfeitam ruas mundo afora

Street art: conhea grafites que enfeitam ruas mundo afora

H quem passe por um muro todo pintado, assinado por um artista superdescolado, e no d a menor bola. Outros apreciam tanto a arte de rua que chegam a criar sites dedicados a ela, como o Unurth. L, at mesmo quem acha que grafite pichao vai parar para olhar as street arts do mundo afora. Bolado pelo americano Sebastian Buck, o site rene grafites que enfeitam ruas de Paris, Nova York, Dinamarca e at Brasil. Confira na galeria de fotos abaixo.

Arte em código de barras

Arte em código de barras
Um grupo de designers japoneses teve a brilhante ideia de deixar o código de barras mais divertido
O código de barras, aquela famosa representação gráfica usada para armazenar dados de produtos de quase todas as lojas do mundo, ganhou formas curiosas e artísticas do estúdio japonês Design Barcode. No projeto Barcode Revolution, as tradicionais barras foram incrementadas pelo grupo de designers e ganharam formas incríveis, que vão de moinhos de vento à silhueta de uma mulher na banheira. Por fim, a customização acabou fazendo com que os tradicionais retângulos com barras sequenciais virassem um novo formato para a inserção de publicidade. A ideia parece simples, mas ninguém havia executado ainda, e por isso a invenção rendeu a eles o prêmio Titanium no Festival de Publicidade de Cannes, em 2006, e o livro The Barcode Revolution, que traz imagens de alguma das maneiras mais criativas de se usar o código de barras.